Dieta paleolítica: será que você come pior que seus antepassados?

A alimentação atual passa por um momento de contestação, enquanto os alimentos de hoje são criticados, as indústrias tentam trazer cada vez mais opções de produtos integrais, diets e lights. No meio disso tudo é fácil encontrar novas dietas restritivas que se apresentam como a solução para todos os problemas. Uma que tem ganhado mais força é a dieta paleolítica, dieta paleo ou dieta primal, como preferir. Seu conceito básico é justamente o apresentado no título, voltar ao estilo de alimentação praticada antes do período da agricultura, em que o homem alimentava-se do que coletava na floresta e da caça. Uma opção bem diferente do momento atual com alimentos cheio de ingredientes que nem conhecemos, como: conservantes, xaropes e corantes, que modificam o alimento e não trazem benefícios para a saúde.

As consequências podem demorar, mas um dia chegam trazendo diabetes, doenças cardíacas, câncer, e outras disfunções que têm um crescimento de casos progressivo ano após ano nos estudos científicos. E que não existiam, ou eram bem menores antes dessa onda da industrialização dos alimentos.

A prioridade está nos alimentos naturais e frescos, tudo que fazia parte da alimentação dos antepassados, sem restringir quantidade, horários, calorias e gorduras naturais.

Os alimentos industrializados agem de maneira diferentes dos in natura e integrais, eles tendem a aumentar rapidamente a glicemia, o nível de açúcar no sangue, que é metabolizado para se tornar energia e quando isso não ocorre, se transforma em gordura acumulada no tecido adiposo para ser utilizada posteriormente. Estudos têm comprovado que a dieta paleolítica tem contribuído para a redução de peso e dos índices perigosos para a saúde como o colesterol. Ainda de acordo com levantamentos científicos é comprovado que os adeptos da agricultura em seu início tinham estatura menor, tamanho do cérebro reduzido, apresentavam cáries, expectativa de vida menor e ossos mais frágeis que o grupo que vivia a partir da natureza com a caça e a coleta.

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Como a dieta paleo funciona:

O princípio é o descrito acima, a prioridade está nos alimentos naturais e frescos, tudo que fazia parte da alimentação dos antepassados, sem restringir quantidade, horários, calorias e gorduras naturais. As fontes de carboidratos dessa dieta consistem em legumes, verduras e frutas. O argumento que sustenta a tese é que o corpo humano não mudou seu metabolismo para se adequar a esses novos alimentos elaborados a menos de 100 anos e como essa adaptação não ocorreu, o organismo vai acumulando, açúcares, gorduras e problemas. A carne animal é o segundo componente desta dieta, sendo liberada de maneira geral incluindo proteínas bovinas, suínas, aves, peixes e ovos. Nutrientes que fazem parte da composição muscular e da recuperação dos tecidos, e que auxilia também em diversos processos metabólicos envolvendo enzimas, hormônios e os anticorpos.

E o que comer na dieta paleolítica?

Vegetais evitando cereais e leguminosas;

Óleos naturais azeite extra-virgem, óleo de coco e castanhas, evite gorduras processadas como azeite de soja e milho;

Carnes: proteína em geral sem se preocupar com Colesterol e gorduras saturadas naturais;

ovos, verduras e frutas silvestres;

Frutas e raízes silvestres: consumo moderado;

Laticínios: consumo natural, apoiado por algumas vertentes da dieta e desaprovado por algumas, é um assunto bom para uma rápida pesquisa na internet. Envolve leite, iogurte e queijo.

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O que retirar da dieta de acordo com as práticas do antepassados?

Alimentos industrializados;

Grãos fornecidos pela agricultura, por exemplo: trigo, milho e feijão;

Bebidas doces, evitar até os sucos naturais, o mais indicado é água e comer frutas inteiras, com fonte de fibras;

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http://saudeprimal.com.br/index.php/principios-dieta-paleo-saude-primal/

https://drjulianopimentel.com.br/artigos/dieta-paleolitica-coma-comida-de-verdade/