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Saiba identificar os sintomas para um diagnóstico e tratamento precoce da esclerose

Quais são os sintomas da esclerose múltipla?

16/10/2017

A esclerose múltipla não é uma doença transmissível, não é uma doença mental e não tem cura. É uma doença do tipo autoimune e crônica, que compromete o sistema nervoso central. O tratamento é voltado para diminuir os efeitos e desacelerar a evolução da doença.

Como na esclerose múltipla o revestimento do neurônio (mielina) é atacado por células do sistema imunológico, causando a interrupção do fluxo normal dos impulsos elétricos ao longo das fibras nervosas, os danos ocorrem em vários locais, diversificando os sintomas e retardando o diagnóstico.

Confira os sintomas mais comuns da esclerose múltipla:

Desequilíbrio: ocorre uma perda de coordenação motora devido ao comprometimento da estrutura do cerebelo. Falta de equilíbrio e dificuldade para se locomover pode indicar esclerose múltipla.

Alterações na bexiga e no intestino: os sintomas podem se apresentar como a necessidade de ir ao banheiro urgente e frequentemente ou a ausência em sentir vontade de ir ao banheiro.

Tremor: movimentos involuntários nos membros superiores, inferiores e na cabeça. O tremor pode demorar para se manifestar, surgindo lentamente e se desenvolvendo de forma rápida.

Espasmos: contrações involuntárias súbitas dos músculos.

Mudanças na fala: as alterações na fala podem variar de mais graves a imperceptíveis. Costumam se manifestar mais tardiamente. Podem ser percebidas na forma de fraqueza na voz, pausas longas entre as palavras ou sílabas, fala anasalada, dificuldade para recordar vocabulário e gramática.

Alterações cognitivas: as principais alterações ocorrem na velocidade de processamento da informação, atenção, memória, capacidade de perceber dois ou mais objetos no espaço.

Sensibilidade: sensação de alfinetada, dormência e ardor. Também é comum alteração sensorial em uma das pernas.

Dor: ao movimentar os olhos para os lados, em um lado da face, dor musculoesquelética aguda ou crônica.

Problemas visuais: perda temporária de visão, visão turva ou visão dupla, movimentos rápidos e incontroláveis.

Fraqueza muscular: em uma das pernas ou nas duas e dificuldade para caminhar.

Intolerância ao calor: mudança de temperatura de menos de 1 grau provoca uma piora nos sintomas, porque o aumento da temperatura tende a promover uma desaceleração da transmissão nervosa.

Fadiga: sensação de esgotamento físico e mental e até mesmo levando a perda de sono.


Diagnóstico

Os sintomas da esclerose múltipla podem ser confundidos com os sintomas de várias doenças, o que dificulta o diagnóstico e facilita para que a enfermidade comece a ser tratada quando já está em um estágio avançado.

Para facilitar o diagnóstico anote todos os sintomas que você está enfrentando e faça uma lista de todos os medicamentos, vitaminas e suplementos que você está ingerindo.

O diagnóstico da esclerose múltipla ainda é clínico e parte de uma consulta médica bem realizada, em geral com o neurologista, sendo baseada em dados de história e exame físico, em busca de eventuais alterações orgânicas.

Fatores que aumentam as chances de desenvolver esclerose múltipla

- Idade entre 20 e 50 anos, porém a esclerose já foi diagnosticada em idades inferiores, inclusive em adolescentes e também em pessoas com idade superior a 50 anos.

- Mulheres têm maior propensão a desenvolver a doença. A cada 3 diagnóstico em mulheres um é feito em homens.

- A esclerose é mais comum em caucasianos. Em especial, em descendentes de famílias originadas no norte da Europa. As pessoas de ascendência asiática, africana ou americana tem menor risco.

- Pessoas que apresentem histórico de casos de esclerose múltipla na família.

Fique atento aos sintomas

A esclerose múltipla não tem cura, mas quando tratada no início, as complicações ocorrem de maneira atenuada.

Referências

Esclerose Múltipla - goo.gl/Rduh9j

ABEM - goo.gl/puQkMC

MSFI - goo.gl/kQBvr3